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Valor da cesta básica amapaense se mantem entre os mais baixos do país

Apesar de ter sofrido reajuste em fevereiro, o preço ainda é menor em relação a outras capitais como Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Com as políticas de incentivo fiscal desenvolvidas pelo Governo do Amapá, o valor da cesta básica na capital amapaense se mantém entre os menores do país. O levantamento é feito pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), seguindo a metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que faz a avaliação em 17 estados da federação.

Para a obtenção do resultado da pesquisa, a Seplan realizou a coleta dos preços nos supermercados e atacadões em diferentes bairros da cidade de Macapá. Os dados são referentes aos dois primeiros meses do ano para acompanhar as variações nos índices de preços dos produtos da cesta de consumo e avaliar a qualidade nutricional e a quantidade de locais de compra. 

O resultado da pesquisa aponta que, em fevereiro, houve um aumento de 2,05% no valor da cesta básica, comparativamente, entre as capitais pesquisadas pelo Dieese. A capital amapaense está alinhada com outras cidades que também registraram variação positiva e se posiciona com uma das cestas de menor custo em relação a outras cidades como Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Campo Grande, Curitiba e Belo Horizonte.

Em fevereiro, a cesta básica oficial de Macapá apresentou um custo de R$ 660,60, representando 46,78% da renda mensal do trabalhador amapaense. Essa variação foi percebida principalmente em alguns produtos como o feijão, que teve alta percentual de 19,45%, acompanhando a média nacional.

A análise revelou que, mesmo com o aumento, a capital amapaense é uma das que permanecem com uma cesta básica entre as mais acessíveis, em parte devido às políticas locais de isenção de impostos sobre produtos que compõem a cesta. Isso tem contribuído para melhorar o poder de compra do consumidor local.

O chefe da Coordenadoria de Pesquisas e Estratégias Socioeconômicas e Fiscais da Seplan, Francisco Costa, destacou que é preciso a realização de um trabalho permanente de controle e avaliação.

“Essa variação positiva nos preços reforça a necessidade de um acompanhamento contínuo e de políticas direcionadas para diminuir o impacto de aumento nos custos para a população. Assim, é possível ter uma visão ampla da dinâmica econômica amapaense e estabelecer planos e ações efetivas para possibilitar o acesso a itens essenciais e manter o poder de compra da população”, enfatizou Costa.

A análise busca refletir a realidade da alimentação básica do trabalhador, em conformidade com as leis que regulamentam o salário mínimo como subsídio capaz de garantir a subsistência de uma pessoa adulta ao longo de um mês, com quantidades equilibradas de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo.

Itens da cesta básica:

  • Arroz Polido (quilo) – R$ 3,60
  • Feijão jalo (quilo) – R$ 4,50
  • Farinha de mandioca (quilo) – R$ 3,00
  • Tomate (quilo) – R$ 12,00
  • Banana (quilo) – R$ 7,50
  • Alcatra (quilo) – R$ 4,50
  • Leite caixa (quilo) – R$ 6,00
  • Manteiga (quilo) – R$ 0,75
  • Pão francês (quilo) g 6,00
  • Óleo de cozinha (litro) – R$ 0,75
  • Café moído (quilo) – R$ 0,30
  • Açúcar (quilo) – R$ 3,00

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