Familiares de Alvina Cordeiro Espíndola, 88, que faleceu no último dia 22, após passar por cirurgia para correção de uma fratura no fêmur, responsabilizam a direção da Unimed pela morte da paciente. Para Liege Espíndola, neta de dona Alvina, a cooperativa de médicos foi imprudente e agiu com imperícia e negligência no atendimento à paciente.
Em entrevista ao programa, Liege contou que sua avó estava muito bem de saúde e que fraturou a perna em decorrência de uma queda, que aconteceu no dia 11 de fevereiro. Nesse mesmo dia, no final da tarde, dona Alvina foi levada à Unimed. Lá, permaneceu internada por dez dias, até que fosse transferida, no dia 21, para o hospital São Camilo, onde realizou a cirurgia.
Após a cirurgia, a paciente passou a sentir fortes dores. “O médico disse que eram gases e que seria normal. Depois fizeram uma lavagem estomacal, o que piorou ainda mais as dores. No início da tarde do dia 22 minha avó faleceu, segundo o atestado de óbito, de parada cardiorrespiratória”, lamentou Liege,
A família alega que procurou a Unimed diversas vezes no período de internação. “Eles disseram que não tinha o material exigido pelo médico e que estavam aguardando a tomada de preços do material”, relatou. Para os familiares, a demora para a realização do procedimento cirúrgico trouxe sérios abalos à saúde da paciente.
Não conseguimos, até o momento, qualquer manifestação da Unimed sobre o episódio.
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