“Temos dificuldades em atender as resoluções do SUS”, afirma secretária de atenção à saúde
Gestores de saúde do Estado estiveram no programa Café com Notícia na última terça-feira, 5, e abordaram a recomendação da Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em interditar duas enfermarias e uma sala de vacina no Hospital de Emergência (HE), após inspeção do Conselho Regional de Medicina(CRM) e Conselho Regional de Enfermagem(Coren) ocorrida na última semana.
Os órgãos alegam precariedades na estrutura no HE, o que estaria colocando em risco pacientes e acompanhantes, segundo o relatório da inspeção. A secretária de atenção à Saúde, Hely Góes, disse que todos os dias são muitos desafios para enfrentar. “Temos dificuldades em atender as resoluções do SUS, todo ano tem mudança. Esses são alguns dos nossos desafios. Não está como a gente quer, mas estamos construindo para melhorar. O prédio do HE existe há 50 anos”, ressalta Hely Góes.
Por outro lado, o diretor do HE, Lucas Huan Duarte, cutucou a saúde do município. “Em 2018, cerca de 40 mil atendimentos poderiam ser feitos nas UBS’s, comentou Lucas.
Os gestores admitiram que os corredores viviam lotados de pacientes, e segundo eles, 80% dos casos que dão entrada no HE são de trauma, no entanto relataram que esse número diminuiu.
“Chegamos a ter 92 pacientes nos corredores do Hospital de Emergência, hoje já reduzimos esse número em 90%”, enfatiza Lucas Duarte, Diretor do HE.