O brasileiro nunca consumiu tanto vinho como vem consumindo desde o início da pandemia. Em média, foram 2,78 litros de vinho per capita entre 2020 e 2021, o que representa um aumento de mais de 30%, segundo um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br, que reuniu dados de empresas produtoras e distribuidoras de vinho ao redor do mundo.
Com o passar dos anos, a produção de vinhos no Brasil tem sido aprimorada, com uma estrutura moderna, emplacando a disputa comercial de vinhos na América do Sul, antes dominada pelo Chile e Argentina.
Mesmo com a popularização no mercado, com vinhos mais acessíveis em custo benefício, ainda existem muitas dúvidas nos consumidores sobre como apreciar um bom vinho. O advogado, crítico gastronômico e Sommelier, pela Associação Brasileira de Sommeliers do Rio Grande do Sul, Renato Salviano, desmistificou o assunto em entrevista à Diario do Amapá.
“A safra é muito importante, porque a depender da safra, o vinho se torna mais especial, como o clima, o solo e a opinião dos profissionais da área. Isso agrega valor com o passar do tempo do vinho, entre a vinícola e o mercado. Tem vinhos que ficam guardados por 40 anos antes da comercialização. O que a gente chama de prazo de validade quem determina são os enólogos”, explica ele.
Assim como os outros tipos de bebidas alcoólicas, os vinhos tem sabores e teores alcoólicos variáveis a partir do clima, terra e até mesmo a mão de quem macera as uvas. O Brasil ainda se caracteriza pelo consumo despretensioso de vinhos populares, que em sua maioria, contém açúcar na composição, sendo classificados como “suaves”.
“Mas sempre reforço que para quem quer começar a apreciar de fato um vinho, que comece pelos vinhos secos, porque os de verdade mesmo, não contém adição de açúcares e fermentos artificiais”, concluiu o sommelier.
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