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Sinsepeap mantém greve e promete recorrer à justiça para legitimar o ato

Foto: divulgação Sinsepeap

Na última sexta-feira, 24, saiu uma tutela do Tribunal de Justiça, através do Desembargador Rommel Araújo, para que o Sinsepeap se abstenha de realizar greve, a contar da intimação da decisão, garantindo-se, portanto, a regularidade e continuidade na prestação dos serviços públicos de educação. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos professores do Amapá pagará uma multa diária de R$ 300 mil.

Em nota, Sinsepeap mantém greve por tempo determinado de 15 dias e promete recorrer de decisão judicial.

NOTA DO SINSEPEAP

O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) comunica aos profissionais da educação da rede pública estadual que diante das negativas do governo do estado em responder a diversos ofícios solicitando abertura de mesa de negociação, não conceder qualquer tipo de reposição salarial (mesmo após vários anos de perdas salariais), assim como da Justiça de atentar contra o livre direito de manifestação e de greve dos servidores, respeita e mantém a decisão coletiva da categoria de greve por tempo determinado de 15 dias.

Por sua história de luta, resistência e, acima de tudo, por seu compromisso com a defesa da carreira do magistério, por melhores condições de trabalho, respeito e dignidade ao conjunto dos profissionais da educação pública amapaense. o Sinsepeap também vem a público repudiar enfaticamente a postura do governo do estado que, além de desrespeitar os profissionais do ensino público, ainda tem atuado ano após ano juntamente com o Poder Judiciário na tentativa de criminalizar e calar pela força os trabalhadores que se mobilizam e lutam por direitos sabidamente consagrados por lei e negados criminosamente tanto pelo governo quanto pela Justiça.

De maneira que o Sinsepeap chama todos os profissionais da educação a estarem presentes na Praça da Bandeira nesta segunda-feira, 27, às 08h, para dar início à greve da categoria e cobrar nas ruas a contraproposta do governo para o conjunto de pautas da campanha salarial 2019, assim como seu direito legítimo de livre manifestação do pensamento, de paralisação e greve como instrumentos genuínos de luta e de pressão contra governos que não dialogam com os trabalhadores e ainda tentam amordaçá-los diante de suas justas reivindicações, visando, na prática, sua desumanização.

A greve da educação amapaense será deflagrada sim! Não será um governo covarde que se esconde por detrás do Judiciário que irá obrigar o trabalhador da educação a acatar 0% de reposição de perdas salariais e que anulará a decisão de uma categoria cuja luta sempre fez parte de sua história.

Viva a greve da educação!

A DIREÇÃO

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