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“Se caminhar dessa forma vamos ter que fechar”, diz fundador da ONG Carlos Daniel de apoio a crianças com câncer

A Instituição foi criada por Agenilson após a morte do filho em 2015. Carlos Daniel tinha 7 anos e morreu enquanto fazia tratamento contra leucemia.

Na noite desta segunda-feira, (28), em entrevista ao programa de rádio ‘Café com Notícia’, na Diário FM, o fundador da ONG Carlos Daniel, Agenilson Silva, falou sobre a mobilização para arrecadar doações e manter a instituição ativa. “Esse é um ano bem atípico, com essa questão da pandemia, que atrapalhou muitas Organizações, não foi só a Carlos Daniel, principalmente na maneira de arrecadar recursos e formalizar parcerias. Estamos na iminência de fechar a instituição por falta de apoio financeiro”, explica Agenilson.

“Nós não temos apoio, infelizmente não temos reconhecimento pelo nosso trabalho no Amapá. O trabalho da ONG é muito mais reconhecido em São Paulo”

A Organização atua desde 2015 apoiando crianças e adolescentes com câncer através de doações, ajuda com hospedagem e tratamento de pacientes que precisam sair do estado. Todo o dinheiro da ONG é arrecadado em eventos beneficentes e com doações das pessoas. Por conta da pandemia os eventos não podem acontecer, e as poucas doações que entravam, pararam de chegar.

Foto: Joelson Palheta/DA

“É por ter parcerias, amizade com os médicos, por estar sempre viajando em congressos fora, que as pessoas se sensibilizam. Aqui no Amapá não vemos muito essa questão, a gente vê muito descaso, pessoas dentro da saúde que não dão a mínima por essa situação. Não vemos um protocolo a ser seguido quando existe a suspeita do câncer infantil, eu bato nessa tecla desde 2015”.

Agenilson e o filho Carlos Daniel, que deu nome à ONG. Foto: Agenilson Silva/Arquivo Pessoal

O trabalho da ONG Carlos Daniel pode ser acompanhado através das redes sociais diariamente. No perfil do Instagram é possível ver desde o início do tratamento dos pacientes, até à recuperação, como o caso da jovem Eliana Gama, de 15 anos, que saiu recentemente de Laranjal do Jari com destino a São Paulo para realizar o tratamento contra a leucemia.

“O câncer não espera, ele avança muito rápido, principalmente em crianças”.

Foto: Divulgação (reprodução)

Para realizar doações e ajudar o projeto a continuar existindo, é só entrar em contato através das redes sociais da ONG.

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