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Ricardo Salles pede demissão do Ministério do Meio Ambiente após ser alvo de investigações; o ruralista Joaquim Álvaro assume a pasta

A gestão de Salles durou dois anos e seis meses e foi marcada por tensões com parlamentares, organizações não-governamentais e outros países.

Maria Silveira e Laura Machado

O agora ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão na tarde desta quarta-feira, (23), ao presidente Jair Bolsonaro. A exoneração foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União. O Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais da pasta, Joaquim Álvaro Pereira Leite, foi nomeado no lugar de Salles e já teve o nome apresentado na mesma edição do Documento.

Alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo estava sob pressão e alegou motivos familiares para deixar o cargo. Em uma das investigações o ex-ministro é alvo de inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), por supostamente ter atrapalhado investigações sobre apreensão de madeira.

 

Troca de cadeira

O substituto de Ricardo Salles, Joaquim Álvaro Pereira Leite é ex-conselheiro de uma das principais entidades ruralistas do país. Durante 23 anos, o agora Ministro do Meio Ambiente foi o conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB), grande apoiadora da gestão de Salles.

Nas redes sociais, vários perfis criticaram o novo substituto e apontaram a demissão de Salles como “cortina de fumaça” para a compra superfaturada da vacina Covaxin, produzida na Índia.

https://twitter.com/delucca/status/1407800710054490120

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