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Representantes do Sinsepeap vão à Brasília reunir com a bancada federal

Foto: Márcio Ferreira/SINSEPEAP

O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (SINSEPEAP), vai até Brasília entregar proposta de projeto à Bancada Federal do Amapá. O projeto visa garantir direitos remuneratórios aos profissionais da educação em decorrência da pandemia da Covid-19.

A iniciativa é fruto de uma série de debates realizados com a base da categoria e buscou os exemplos de outros estados da federação que estão adotando destinar recursos de suas bancadas para a educação de seus estados, como uma forma de valorizar o profissional da educação que se reinventou durante a pandemia.

Para a professora Katia Almeida, Presidenta do Sinsepeap, a iniciativa da entidade marca um compromisso com a educação no estado do Amapá e com os sindicalizados que sofrem com a nova condição imposta à educação pública.

“Somos trabalhadoras e trabalhadores da educação que se reinventaram durante a pandemia. Estamos escrevendo a história nesse momento, e por isso, todos os nossos esforços precisam ser reconhecidos. Estamos indo à Câmara Federal e Senado conversar com cada deputado e senador do Amapá e apresentar que é possível destinar uma parte da emenda de bancada para reconhecer o esforço de mais de 17 mil profissionais da educação”, defendeu.

“Esse tema ultrapassa as questões de finanças. Para a entidade é entendido como um assunto prioritário e deve ser desenvolvido pela bancada federal do Amapá e pelo Governo do Estado. Estamos aqui para dialogar e apresentar que é possível reconhecer o papel histórico que cada profissional da educação amapaense está cumprindo nesse período”, disse o professor Kelson Luís, diretor de integração municipal da entidade.

Documento que vai ser apresentado aos parlamentares – Foto: Márcio Ferreira/SINSEPEAP

O diretor de finanças da entidade, Professor Ubiraelson Araújo, apontou que o sindicato já está realizando há 3 anos estudos técnicos com o auxílio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), e que contou com a colaboração do departamento na elaboração do documento.

“O novo cenário da educação latino-americana mudou. Estão querendo implementar uma nova dinâmica a educação, reforçando cada vez mais a precariedade do ensino público. Nós somos contrários a isso e estamos buscando mais recurso e valorização do profissional. Temos inúmeros desafios, mas o prioritário é ouvir a base e propor o modelo de educação que defendemos: com diversidade, inclusão para todos, com valorização remuneratória e pública”, concluiu.

A entidade seguirá com uma rodada de reuniões durante essa semana, na capital federal, onde acredita que é possível que a bancada do Amapá possa destinar uma parte do orçamento de bancada para à educação estadual.

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