“A Pele que se Lê”, um apelo musical por respeito e igualdade e contra a discriminação, é a mais nova canção de Rambolde Campos e Zé Miguel, que será lançada neste domingo, (21), em plataformas de streaming para acesso do público.
A inspiração surgiu da urgência em acender na consciência de todos a inquietação com a desigualdade, a preocupação com os casos de racismo, a discussão sobre a omissão, a banalização e o descaso com os sentimentos de quem sofre com o preconceito, ou por ele. Todas essas emoções afloraram em meio à pandemia pela Covid-19, quando os fatos de natureza discriminatória e de violência se misturaram com o caos no planeta, e o que poderia ficar pequeno, virou poesia e canto de resistência.
Com a assinatura de Thomé Azevedo, responsável pelo roteiro e direção, o filme, produzido pela Grafite Comunicação, é um chamado para a sensibilização e respeito.
“O ano de 2020 foi um grande enigma para a humanidade, e mesmo com tudo o que estamos passando, os problemas causados pela vaidade e intolerância humana continuam nos atingindo, como o racismo, presente em nossas vidas e que fez com que Rambolde e Zé Miguel transformasse o repúdio em canção. O clip foi um impulso gerado com a morte de George Floyd, nos EUA, que abalou o mundo, escancarando uma realidade brutal”, cita Thomé Azevedo.
A produção musical é de Oscar Nunes e equipe musical do Estúdio Garagem, produtora potiguara, parceira dos compositores. A assessoria de Marketing, sob o comando de João Amorim, disponibilizará “A Pele que se Lê” em mais de 50 plataformas de streaming, como Spotify, Deezer, YouTube, Applemusic e Amazonmusic, a partir de 12h deste domingo.
Os artistas
Rambolde Campos
Nascido em Natal-RN, no final da década de 70, compôs suas primeiras canções e participou de festivais e Feiras culturais no Nordeste. Na Década de 80 chegou ao Amapá seguindo os irmãos, e formou família e se estabeleceu em Macapá, para quem compôs a canção “Dentre Todas Capitais”. Em 1986 gravou seu primeiro LP, e depois lançou mais 7 obras, entre LPS e CDS. Em 1999 inaugurou o Estúdio de gravação Albatroz da Amazônia, onde os artistas amapaenses passaram a gravar seus trabalhos. Em 2012, gravou e lançou o CD 30 anos de música, com um repertório de 30 músicas de sua autoria e outros parceiros tucujus. Neste trabalho, a música de destaque e sucesso foi a obra “Os Passa a vida”, composta em parceria com o cantor e compositor Osmar Jr.
Zé Miguel
Iniciou a carreira musical cantando em cultos dominicais da igreja. Foi guitarrista em diversas bandas de bailes amapaenses. Na década de 1980 compôs suas primeiras canções e começou a participar de festivais. Em 1991 lançou seu primeiro LP, Vida Boa. Em 1996, junto com Val Milhomem e Joãozinho Gomes criou o projeto Planeta Amapari, resultando no CD. Em 1998 lançou seu segundo disco solo, Lume e em seguida veio o CD Dança das Senzalas, projeto conjunto com o Quarteto Senzalas, grupo formado em parceria com Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Joãozinho Gomes. Em 2002, lançou o terceiro solo, o CD Acústico, e em 2004, foi a vez do CD “quatropontozero”. Após a morte trágica do filho Marco Kayke, vítima de acidente de trânsito, lançou o álbum “Uma Balada para Kayke”. O trabalho mais recente de Zé Miguel é o DVD Meu Endereço, de 2007.