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Projeto voluntário de Musicoterapia atende pacientes em hospitais e casas de acolhimento em Macapá e Santana

A musicoterapia pode melhorar o humor e a qualidade de vida de pacientes e, consequentemente, o processo de reabilitação como explica a Psicóloga Denise Mourão.

A música está nas ruas, nas festas, em carros, em celulares, escolas, instituições e eventos da nossa vida. E agora presente também em hospitais e unidades de tratamento e acolhimento através da musicoterapia, uma nova forma de tratar pacientes através da música.

A técnica traz benefícios de grande impacto na saúde mental dos pacientes. Eles se sentem mais alegres e acolhidos. E foi a partir dessas informações que um grupo em Macapá formado por quatro amigos criou em 2017 o projeto Musicoterapia.

A primeira visita foi realizada à pacientes da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). Hoje o grupo percorre unidades hospitalares de Macapá e Santana com o objetivo de levar a música como forma de trazer leveza, alegria e amor, como conta a coordenadora do projeto Dora Makathiney.

“A partir daí a gente começou a fazer divulgação no Facebook e essas divulgações foram chamando voluntários. E a partir daí o Projeto começou a fazer visitas também nas enfermarias do HCAL, na psiquiatria, na Casa da Hospitalidade, para os acolhidos do Abrigo São José e assim o projeto foi se expandindo”, explicou Dora.

No Hospital de Emergências a equipe está presente desde o ano passado. E a partir desta nova gestão, o projeto foi ampliado com uma participação maior do grupo dentro da unidade. De acordo com a psicóloga Denise Mourão, o momento propicia uma melhora no quadro clinico e no aspecto emocional do paciente.

Foto: Albenir Souza/Secom

“A nossa experiência aqui no hospital tem sido muito positiva. A gente percebe uma evolução do paciente. Ele verbaliza isso com palavras, emoções e gestões. Há uma sensibilidade não só do paciente como da equipe”, diz Denise.

Para o Responsável Técnico de Psicologia dos setores fechados do HE, Sandoval Ribeiro, a participação do grupo sempre traz momentos emocionantes.

“Como ocorreu ontem com um paciente da UTI, em que ele pediu pra cantar uma música junto com o grupo. Foi um momento bem emocionante em que ele interagiu com a equipe”, se alegrou Sandoval.

A musicoterapia pode melhorar o humor e a qualidade de vida de pacientes e, consequentemente, o processo de reabilitação como explica a Psicóloga Denise Mourão.

“Aquele humor deprimido a gente percebe já uma melhora nesse humor, na comunicação. Aquele paciente ele começa a interagir melhor com quem está a volta com o profissional e até uma alteração do sono porque quando esse paciente ele interage, ele melhora no dia dele, e à noite ele relata já uma melhora nesse sono”, explica Denise.

A coordenadora do projeto diz ainda que a intenção é ajudar as pessoas, mas na verdade quem sai ajudado, após a visita são os integrantes do grupo.

“O nosso pagamento é ver a alegria das pessoas, a satisfação em receber uma visita com música. O simples sorriso, bater palma, levantar as mãozinhas, mesmo quando a pessoa está ali acamada já é o suficiente para a gente saber que aquele momento tá trazendo uma felicidade para aquela pessoa que está é acamada ou acolhida em algum abrigo”, ressaltou Dora.

Hoje o projeto conta com a participação de cerca de 50 voluntários. A coordenadora do projeto, explica que apesar do nome ser Musicoterapia, qualquer pessoa pode também integrar o grupo.

“Não é um projeto formado por músicos formados, na verdade têm pessoas formadas em música, mas têm pessoas que apenas tocam um instrumento, outras estão ali de coração aberto para ser realmente voluntário, para levar alegria, levar amor através daquele momento de música”, finalizou Dora.

Para ser voluntário no projeto basta entrar em contato pelo número 99198-2499.

Conteúdo fornecido por RDM

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