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Projeto “Tecno Barca” abre inscrições para residência artística no Bailique


A partir de oficinas e vivências com a comunidade, o projeto realiza uma exposição que navega de barco pelas ilhas do arquipélago.

Fotos: Anderson Barroso, Itala isis e Isabel Viana

Estão abertas até o dia 15 de maio, as inscrições para a residência artística do projeto “Tecno Barca”, que funciona como ateliê galeria itinerante sobre a terra das águas”, e sempre acontece no período de 19 e 30 de julho no Arquipélago do Bailique. A iniciativa reúne diversos artistas que residirão durante 12 dias na Vila Progresso, compartilhando seus processos criativos, oficinas e intercâmbios junto às comunidades ribeirinhas. A inscrição poderá ser feita, através de um formulário online disponível no blog do projeto http://tecnobarcabailique.blogspot.com/

Para se candidatar, cada artista deve enviar informações sobre o trabalho que desenvolve e uma breve carta de intenção. O projeto oferecerá translado de barco até o Bailique, hospedagem, alimentação e uma ajuda de custo para os materiais das propostas artísticas. As obras e ações resultantes serão instaladas em um barco – a “Galeria de Arte Flutuante” – que nos últimos dias da residência navegará pelo arquipélago, atracando nas pequenas vilas e convidando os moradores a participar das exposições, exibições de filmes e performances. O Tecno Barca busca conectar artistas e comunidades em ações de troca de saberes, criação colaborativa e formação de redes, apresentando diversas possibilidades de inserção da arte no cotidiano e no aprendizado.

O idealizador do Tecno Barca, Wellington Dias” diz que o projeto está na terceira edição na região . “Para esta edição abrimos uma convocatória para selecionar 5 artistas no Amapá (dos segmentos artes visuais, audiovisual e artes cênicas) para compor a equipe do projeto que contará com outros artistas que estão vindo por conta própria de outros estados do país e do exterior para realizar esse projeto. Por isso, quero estou fazendo essa convocatória de artistas e apresentar qual será a proposta de ação do projeto no Bailique junto aos moradores da região”, ressaltou Dias.

Segundo Wellington, “Tecno Barca foi um chamamento, uma inquietude, um projeto imaginado e que se dá no coletivo, nos relacionamentos, na disposição para o encontro, a troca, o silêncio e atenção ao tempo da floresta, ao ciclo das águas, às urgências cotidianas, causos nobres e memórias dos ribeirinhos”, conta o idealizador do projeto.

Através de diversas parcerias, o projeto cresceu e hoje é realizado pelos coletivos Frêmito Teatro e Bando Filhotes de Leão em cooperação com a Cia. Supernova e o Coletivo Tensoativo, grupos independentes dedicados a movimentar a cena cultural amapaense. Em 2019, alguns dos artistas de fora do estado do Amapá que participaram da primeira e segunda edição retornarão ao Bailique para dar continuidade aos seus processos artísticos em diálogo com as comunidades e paisagens do Bailique.

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