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“O papel do comunicador é não mentir”, diz o jornalista Armando Neto

"O rádio é eterno", afirma Armando Neto - Foto: Luiza Nobre

Na noite desta segunda-feira, (2), em entrevista ao programa de rádio ‘Café com Notícia’, na Diário FM, o jornalista Armando Neto falou sobre sua trajetória no jornalismo com a cobertura de conflitos agrários em Goiás e a relação com a pastoral da terra, trabalho que lhe rendeu o premio Vladimir Herzog no passado. “Eu não fiz mais do que ouvir. Era para ser uma matéria e acabou pegando o horário do jornal inteiro”, explica Armando.

Naquela época não se imaginava a reconquista da democracia.

– Armando Neto

O jornalista pontua também o silenciamento de pautas importantes, como os conflitos agrários e invasões em territórios indígenas. “Uma redação unida pode fazer muita coisa. Com o advento da internet, as próprias comunidades estão sendo agentes, isso é muito bom. As mídias sociais são um universo muito grande que podem ajudar a amplificar o que está sendo ignorado pela grande imprensa”.

A entrevista completa pode ser acessada no Facebook do CCN – Foto: Reprodução

Sobre os movimentos de reforma agrária e retomada de terra, Armando afirma: “Apesar de todo esse retrocesso recente, o MST é um exemplo de organização social que precisamos reconhecer. Principalmente a agricultura familiar que conseguiu se estruturar e que presta um bom serviço para o país”.

 

Rádio

A comunicação, em especial o rádio, é uma das paixões de Neto. O jornalista atribui o rádio como sendo um veículo democrático e de rápida difusão, o que se difere dos demais meios. “O rádio é eterno. O que me incomoda muito é que o empresariado radiofônico investe pouco na área, é preciso investir melhor nessa mídia para poder pegar o seu lugar de direito. Por conta disso estamos perdendo um pouco da identidade do rádio”.

Armando Neto trabalhou também nas áreas de assessoria e consultoria em comunicação corporativa.

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