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“O eleitor amapaense gosta do contato mais próximo com o político. A rede social não pode substituir o corpo a corpo” Teles Junior

Teles JrEm entrevista ao Café, o professor universitário e economista Teles Junior apresentou o resultado de uma pesquisa sobre o comportamento da sociedade, voltado para a prevalência das redes sociais no eleitorado. O estudo foi realizado junto com o Instituto Teotônio Vilela que é ligado ao Partido Social da Democracia Brasileira (PSDB), objetivando uma abrangência sobre as redes sociais no Amapá.

Segundo Teles Júnior,no Amapá, cerca de 50% do eleitorado está conectado à internet. Nas redes sociais, 95% utilizam o facebook, 57% usam o whattsapp, 22% instagram e 14% twitter. “As mídias sociais promoveram uma mudança a partir de 2011 na atuação de movimentos sociais por meio do ativismo digital. Com as manifestações de junho de 2013 ficou visível que avaliação dos 27 governadores só piorou e o reflexo maior dessas manifestações é a detereorização da percepção da população como eficiência do governo no Brasil que está em paralelo com os baixos indicadores econômicos. As redes sociais também refletem e potencializam esse debate” ressalta.

“O cidadão percebe política, não por ideologia, mas pelas suas necessidades do dia-a-dia. Ele quer saber do asfalto que passa em frente a casa dele, remédio no posto de saúde, do emprego se ele vai encontrar, se vai ter escola pro seu filho estudar, ou seja, é isso que pauta a sua rotina e não uma ideologia liberal ou socialista, e é esse debate que vai ser muito forte nas eleições, inclusive aqui no Amapá”, explica o economista

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Ana Girlene

Amazônia - Amapá - Brasil • Jornalista, diretora e apresentadora do Programa radiofônico Café com Notícia na DiárioFM 90.9.

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