Os profissionais garabtiram que cumpriam o horário do contrato assinado com o GEA, ou seja 6 horas corridas por dia, totalizando o previsto no contrato de trabalho. “Com relação à falta de médicos no hospital, isso é uma mentira, pois todos os médicos cumprem os seus horários, todos os nossos pontos são assinados e todos os pacientes que passam pelos médicos recebem a prescrição e o carimbo do médico que está lá pra ser comprovado” diz o médico cirurgião Luiz Alexandre.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Fernando Nascimento, disse que tentou falar várias vezes com o secretário de Saúde. “A nota da Sesa é mentirosa, visto que os médicos moram no município e não tem como eles se ausentarem, pois Oiapoque é um município é de difícil acesso”, explica.
“Há um mês formalizamos a denúncia de assédio moral e protocolamos no Conselho Regional de Medicina (CRM) e Ministério Público relatando tudo que os médicos estavam passando”. Ressaltou Dr. Daniel Dorneles
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou que as demissões só foram efetivadas depois do resultado de investigações que apontaram que os médicos não cumpriam as 40 horas semanais, conforme o contrato de trabalho assinado com o Estado.
A Sesa informa ainda que, antes de qualquer medida máxima, conversou, alertou e advertiu os profissionais sobre a situação, dentro das normas administrativas, inclusive, comunicando o Conselho Regional de Medicina, o qual em nenhum momento agiu de forma arbitrária, mas sim, em prol da qualidade do serviço e da boa prestação do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde do Amapá.
O Governo do Amapá já assinou os contratos dos quatro médicos que irão substituir os que foram desligados. Com isso, a população do município de Oiapoque não ficará desassistida. Os novos médicos estão se apresentando hoje na Secretaria de Saúde e já começam a atuar na noite desta quarta-feira, 11 de junho.
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