A fim de aproveitar esse momento de reflexão e de planejamento atrelado à simbologia de recomeço, a campanha Janeiro Branco marca o início das campanhas nacionais que alertam a necessidade de cuidados com q saúde física e mental. O principal objetivo da campanha é discutir a relevância da saúde mental e do cuidado com as emoções.
Com a pandemia do novo coronavírus, o distanciamento social e a quarentena, aumentaram muito o número de casos de adoecimentos psíquicos no mundo todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 12 milhões de brasileiros, atualmente, sofrem de depressão. O número é equivalente a 5,8% da população, colocando o país em segundo lugar no ranking americano perdendo apenas para os Estados Unidos.
“A campanha não vem para lembrar apenas do autocuidado, mas focar na necessidade de políticas públicas. Vivemos uma cultura de virar as costas para os nossos desejos, do ter algo para parecer algo, e isso gera uma angústia de emergência coletiva”, pontua o psicólogo André Romero, colunista do programa Café com Notícia.
O psicólogo reforça ainda que as habilidades sociais foram diretamente afetadas pelo convívio pandêmico e atravessa o bem-estar coletivo de todas as faixa etárias, em destaque, a dos jovens entre 13 e 28 anos.
O Ministério da Saúde orienta a prática de hábitos saudáveis, tanto para o corpo quanto para a mente, como exercícios físicos, investir em meditação, leitura, exercícios de respiração, artesanato; estimular ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertencimento social, como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário.
Ao perceber que precisa de ajuda ou caso identifique que alguém próximo precisa de ajuda, procure um profissional de saúde mental na rede pública ou privada, como um psiquiatra ou um psicólogo, para uma avaliação especializada.