Improir prevê criação de comitê de combate à intolerância religiosa em Macapá
O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado nesta sexta-feira, 21, ainda é marcado por preconceitos e desinformação. Apesar da Constituição Federal reconhecer que é inviolável a liberdade de crença e que o estado brasileiro é laico, a discriminação contra as manifestações de fé não cristãs persistem no cotidiano.
No Amapá, mesmo com a população 70% preta ou parda, os casos de racismo religioso contra terreiros. No ano passado, o Instituto Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Macapá (Impoir), iniciou os trâmites pra a criação de um comitê de combate à intolerância religiosa no município, com representantes de todas as matrizes religiosas.
“São momentos como esses que trazemos debates sobre como muito do preconceito que o Marabaixo sofre estar associado às questões religiosas, por conta do candomblé e umbanda, quando na verdade, o Marabaixo faz parte do catolicismo popular”, explica Maria Carolina, diretora presidente do Improir.
Com as festividades do aniversário da Cidade de Macapá suspensas pelo avanço da contaminação de COVID-19, a tradicional festa de Iemanjá, realizada no dia 2 de fevereiro, vai ser adiada, para um celebração conjunta no segundo semestre, envolvendo outros cultos religiosos praticados na capital.