Orientações de como montar uma fossa séptica biodigestora, de forma simples e com materiais de baixo custo. Esta é uma das tecnologias sociais que a Embrapa divulga para s participantes do I Simpósio Amapaense de Saneamento Rural Sustentável, realizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Macapá (AP).
Toda a programação ocorre nas dependências da Embrapa Amapá, uma das instituições parceiras do evento.
Durante os três dias são tratados temas como a multiplicação e disseminação de tecnologias viáveis a serem aplicadas em comunidades quilombolas, ribeirinhas, indígenas e extrativistas.
O objetivo do Simpósio é capacitar técnicos e lideranças comunitárias para atuarem em suas comunidades como agentes multiplicadores em saneamento básico em áreas rurais e em comunidades isoladas.
PARTICIPAÇÃO DA EMBRAPA – Embrapa participa com três tecnologias sociais viáveis para comunidades rurais do Estado do Amapá.
– FOSSA SEPTICA E CLORADOR – O pesquisador Wilson Tadeu Lopes, da Embrapa de São Carlos (SP), participa do Simpósio ministrando palestra sobre fossa séptica e clorador de água, nos dias 22, 23, e 24 de julho.
Na tarde do dia 24 (quinta-feira), a partir das 14 horas, Wilson Tadeu vai orientar os participantes do Simpósio na montagem de um protótipo da fossa séptica biodigestora, no pátio da Embrapa Amapá.
A fossa séptica biodigestora é uma tecnologia que oferece solução sustentável para tratamento do esgoto humano em propriedades rurais. É de fácil instalação e baixo custo. Não contamina o solo e os lençóis freáticos e não gera odores desagradáveis. Faz parte desse sistema o Clorador Embrapa, um aparelho desenvolvido para facilitar a cloração da água nas propriedades rurais. O aparelho, acoplado ao reservatório, facilita o processo de cloração da água, eliminando o risco de contrair uma série de doenças.
– COMPOSTEIRA DOMESTICA – No dia 22/7, terça-feira, a analista da Embrapa Amapá, Julia Stuchi, vai realizar uma oficina de construção de composteira doméstica, usando potes de margarina, no pátio da Embrapa Amapá. A composteira doméstica é um mecanismo simples e barato para a transformação do lixo orgânico doméstico em um adubo de excelente qualidade. Os principais benefícios na construção da composteira doméstica são a redução do volume de lixo destinado aos aterros, gerando grande economia aos municípios, reciclagem de matéria orgânica e ganho de nutrientes para o solo.
– Na tarde de quinta-feira, 24/7, o pesquisador Wardsson Borges será responsável pela oficina de compostagem orgânica, no Campo Experimental da Fazendinha. A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros, como lixo orgânico e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica, nutrientes minerais e carbono. A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. (Ascom Embrapa – Dulcivânia Freitas)