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Funasa e Embrapa realizam simpósio de saneamento básico em zonas rurais

Pesquisador da Embapa Wilson Tadeu Lopes, chefe da Divisão de Engenharia de Saúde Pública da Funasa, Reginaldo Picanço, coordenadora do Departamento de Engenharia da sede da Funasa, em Brasília, Juliana de Senzi Zancul
Pesquisador da Embapa Wilson Tadeu Lopes, chefe da Divisão de Engenharia de Saúde Pública da Funasa, Reginaldo Picanço e coordenadora do Departamento de Engenharia da sede da Funasa, em Brasília, Juliana de Senzi

Orientações de como montar uma fossa séptica biodigestora, de forma simples e com materiais de baixo custo. Esta é uma das tecnologias sociais que a Embrapa  divulga para s participantes do I Simpósio Amapaense de Saneamento Rural Sustentável, realizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Macapá (AP).

Toda a programação ocorre nas dependências da Embrapa Amapá, uma das instituições parceiras do evento.

Durante os três dias são tratados temas como a multiplicação e disseminação de tecnologias viáveis a serem aplicadas em comunidades quilombolas, ribeirinhas, indígenas e extrativistas.

O objetivo do Simpósio é capacitar técnicos e lideranças comunitárias para atuarem em suas comunidades como agentes multiplicadores em saneamento básico em áreas rurais e em comunidades isoladas.

PARTICIPAÇÃO DA EMBRAPA –  Embrapa participa com três tecnologias sociais viáveis para comunidades rurais do Estado do Amapá.

– FOSSA SEPTICA E CLORADOR – O pesquisador Wilson Tadeu Lopes, da Embrapa de São Carlos (SP), participa do Simpósio ministrando palestra sobre fossa séptica e clorador de água, nos dias 22, 23, e 24 de julho.

Na tarde do dia 24 (quinta-feira), a partir das 14 horas, Wilson Tadeu vai orientar os participantes do Simpósio na montagem de um protótipo da fossa séptica biodigestora, no pátio da Embrapa Amapá.

A fossa séptica biodigestora é uma tecnologia que oferece solução sustentável para tratamento do esgoto humano em propriedades rurais. É de fácil instalação e baixo custo. Não contamina o solo e os lençóis freáticos e não gera odores desagradáveis. Faz parte desse sistema o Clorador Embrapa, um aparelho desenvolvido para facilitar a cloração da água nas propriedades rurais. O aparelho, acoplado ao reservatório, facilita o processo de cloração da água, eliminando o risco de contrair uma série de doenças.

– COMPOSTEIRA DOMESTICA – No dia 22/7, terça-feira, a analista da Embrapa Amapá, Julia Stuchi, vai realizar uma oficina de construção de composteira doméstica, usando potes de margarina, no pátio da Embrapa Amapá. A composteira doméstica é um mecanismo simples e barato para a transformação do lixo orgânico doméstico em um adubo de excelente qualidade. Os principais benefícios na construção da composteira doméstica são a redução do volume de lixo destinado aos aterros, gerando grande economia aos municípios, reciclagem de matéria orgânica e ganho de nutrientes para o solo.

– Na tarde de quinta-feira, 24/7, o pesquisador Wardsson Borges será responsável pela oficina de compostagem orgânica, no Campo Experimental da Fazendinha. A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros, como lixo orgânico e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica, nutrientes minerais e carbono. A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. (Ascom Embrapa – Dulcivânia Freitas)

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Ana Girlene

Amazônia - Amapá - Brasil • Jornalista, diretora e apresentadora do Programa radiofônico Café com Notícia na DiárioFM 90.9.

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