“Fomos 1º lugar em transparência na prestação de contas da pandemia”, diz Clécio Luis sobre a possível solicitação para participar da CPI da Covid
Clécio fala em "ataques" para tentar afetar sua futura candidatura ao cargo de governador do Amapá, em 2022. A decisão da participação do ex-prefeito será votada amanhã, (26).
Na noite desta terça-feira, (25), em entrevista ao programa de rádio ‘Café com Notícia’, na Diário FM, o ex-prefeito de Macapá, Clécio Luis, falou sobre a citação à capital durante os depoimentos da CPI da Covid de hoje. “Eu soube do requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania), solicitando a minha participação para ir à CPI como todo mundo, pelas redes sociais. Claro que há o desconforto da exposição, mas acho que vai ser uma bela oportunidade de falar do que nós fizemos em Macapá”, explica Clécio.
O alvo da possível convocação é uma Operação realizada em julho de 2020, denominada ‘Fiel da Balança’, que investigava uma empresa que foi subcontratada pela empresa que fornecia o medicamento ivermectina ao município. Por conta da carência do fármaco na época, a empresa responsável pelo fornecimento ao município contratou outras empresas, e uma delas se tornou o alvo da investigação por colocar menores dosagens de insumos do que a quantidade indicada na bula.
O nome ‘Fiel da Balança’ faz alusão ao ato de pesar corretamente os medicamentos. “Embora tenha saído muitas notícias falando em fraude na licitação, esse não foi o objeto da ação, segundo o próprio Ministério Público Federal”, afirma.
“Em nenhum momento, como pessoa física ou gestor, sou parte desse processo, nem a gestão, mas sim o procedimento de aquisição entre duas empresas. Mesmo assim tomamos a frente do processo para prestar todos os esclarecimentos. Se esse for o objetivo da convocação da CPI, eu irei com a maior tranquilidade”, salienta Clécio.
O protocolo que falamos era na verdade uma abordagem, um conjunto de fatores, desde o recebimento, até a triagem.
– Clécio Luis
“O protocolo era uma sequência de esquemas terapêuticos, não havia um protocolo único. Quando o paciente chegava na UBS, havia uma triagem. Oferecemos sim aos médicos vários protocolos, com vitaminas, azitromicina, zinco, ivermectina e vários outros. E tinha aquele médico, que fazendo um bom diagnóstico, em alguns casos, receitava a hidroxicloroquina“.
O requerimento que solicita a participação do ex-prefeito deve ser votado amanhã, (26). Segundo Clécio, os ataques “são naturais”, já que sua candidatura ao cargo de governador em 2022 já foi divulgada como certa.
