Fim de semana de fiscalização contabiliza mais de 500 abordagens; comércios e bares foram fechados
Não cumprimento do horário de funcionamento até às 22 horas e consumo de bebida alcoólica em local indevido foram as principais causas de notificações e multas.
De sexta-feira, (6), ao domingo, (8), aconteceu a operação Lei Seca, fiscalizando o cumprimento do decreto do governo de Estado que proibia o consumo de bebidas alcoólicas em logradouros públicos. A força-tarefa que reuniu agentes de segurança pública e vigilância em saúde contabilizou ainda dezenas de veículos, estabelecimentos e pessoas abordadas nos três dias de ação.
Ainda na manhã desta terça-feira, (9), o governador do Amapá, Waldez Góes, deve assinar um novo decreto com medidas ainda mais restritivas para conter o avanço do novo coronavírus.
Durante o fim de semana de atuação, as equipes compostas por agentes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e prefeituras de Macapá e Santana, realizaram mais de 553 abordagens.
Foram 131 veículos, sendo que três tiveram que ser recolhidos e 14 receberam notificações de trânsito. A operação fiscalizou 189 estabelecimentos e abordou 233 pessoas, sendo que cinco delas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil por descumprimento das medidas sanitárias.
No sábado, (7), foi identificado um ônibus de passeio fretado para conduzir pessoas à uma festa – o mesmo foi interceptado pela PM, que não permitiu a saída do veículo – e também, 17 locais de evento que funcionavam de forma irregular foram fechados.
Já no domingo foram fiscalizadas praças com aglomerações e os grupos foram dispersados. As vigilâncias municipais aplicaram multas nos estabelecimentos que não cumpriram com o horário permitido e que tinham clientes consumindo bebidas alcoólicas.
“Pedimos aos proprietários do comércio que revejam as práticas de funcionamento, obedecendo o que estabelece o decreto. Com certeza serão adotadas medidas no âmbito administrativo e sanitário e, também, na questão penal para aqueles que desobedecerem, não só o empresário, como a própria população precisa se conscientizar e evitar aglomerações para que a situação não agrave”, afirmou o chefe da Vigilância Sanitária da SVS, Roberto Malcher.