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Festival à Iemanjá fortalece o respeito aos cultos afros no Amapá 

Festival é realizado há 4 anos

O rio Amazonas recebeu as oferendas para Iemanjá, nesse sábado (2), pelos seus filhos de santo, sarcedotes e admiradores da orixá protetora das águas, com muita festa para a Rainha do mar. O evento foi promovido pela Federação Cultural Afro-Religiosa de Umbanda e Mina Nagô (Fecarumina) e a Prefeitura de Macapá, inserida na programação de aniversário de Macapá, que completa 261 anos. 

foto: Max Renê

O festival contou com apresentações artísticas, comercialização de produtos artesanais e alimentícios da cultura afro brasileira. Aconteceu em frente ao Trapiche Eliezer Levy, no estacionamento da praça Beira-Rio

Para a funcionária pública, Suely Castelo, que é católica, o evento foi uma maneira de conhecer melhor e respeitar os cultos afro. “Sempre que tem evento eu venho e trago minha família para assistir, é tão alegre, bonito, diferente e organizado”.

foto: Pérola Pedrosa

O festival existe há quatro anos e há dois anos recebeu a parceria da Prefeitura de Macapá, que colocou no calendário de eventos do aniversário da cidade. “Nossa intenção é promover a tolerância e fortalecer os movimentos de matriz africana, reconhecendo e respeitando a diversidade religiosa”, informou Maykon Magalhães, do Improir. 

A importância de Iemanjá do Brasil 

foto: Max Renê

A Federação de Cultos Afros-Religiosos de Umbanda e Mina Nagô o Estado do Amapá explica que Iemanjá é o orixá mais popular do Brasil e o único que tem festas públicas e feriados no seu dia, 2 de fevereiro. Sua festa acontece no Rio Vermelho, em Salvador, mas Iemanjá também é saudada durante a virada do ano e em 15 de agosto. Nos dias de oferendas as pessoas costumam usar roupas brancas e saúdam a Rainha do Mar com muitas flores também. 

Prece de Proteção

 Divina mãe, protetora dos pescadoras e que governa a humanidade, dai-nos proteção. Oh, doce Iemanjá, limpai as nossas auras, livrai-nos de todas as tentações. És a força da natureza, linda deusa do amor e bondade (fazer o pedido). Ajude-nos descarregando as nossas matérias de todas as impurezas e que a vossa falange nos proteja, dando-nos saúde e paz. Que assim seja feita a vossa vontade. Odoyá! 

Festival à Iemanjá fortalece o respeito aos cultos afros no Amapá 

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