O Amapá garantiu o índice de 97,32% de imunização dos rebanhos bovinos e bubalinos na Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa 2023, lançada pelo Governo do Estado. É o maior percentual dos últimos nove anos. Em 2022, o índice foi 95,12%.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 20, pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), que contabilizou 355 mil animais imunizados de outubro a dezembro de 2023.
Os números também superaram a meta estipulada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que era de 90%. O destaque da vacinação são os municípios de Cutias do Araguari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Vitória do Jari, que alcançaram 100% de cobertura vacinal do rebanho.
“Para chegarmos a esses números, focamos em pontos específicos e no fortalecimento das equipes nos municípios que apresentaram dificuldades em campanhas anteriores. Trabalhamos muito próximo a associação dos pecuaristas e tivemos a prorrogação da campanha devido aos problemas da estiagem, tudo isso contribui para termos êxito neste processo”, destacou o diretor-presidente da Diagro, Alvaro Cavalcante.
As ações de vacinação contra a febre aftosa ocorreram em 1.441 mil propriedades rurais, dos quais 157 foram acompanhadas por equipes da Diagro, nos 16 municípios.
O governador Clécio Luís lançou a campanha em 1º de outubro, durante a 52ª Expofeira. A ação encerraria em 30 de novembro, contudo, devido aos problemas climáticos, o prazo foi prorrogado até 30 de dezembro de 2023, com apresentação de declaração da vacina até 15 de janeiro.
Livre de aftosa sem vacinação
Durante o período de vacinação o Amapá alcançou o status ‘livre de aftosa sem vacinação’, o que deve ser formalizado ainda no primeiro semestre deste ano pelo Mapa, órgão do Governo Federal.
A certificação vai permitir que os produtores amapaenses possam comercializar carne bovina e bubalina para outros estados brasileiros e até para outros países, fortalecendo a economia e o desenvolvimento econômico.
Atualmente, o Amapá possui o segundo maior rebanho de bubalinos do país, o que representa uma oportunidade de fortalecer a economia local por meio da exportação de carne.
Mesmo com o encerramento da campanha, o Mapa e a Diagro abrem um período até 30 de abril para produtores que, por algum motivo, ainda não vacinaram o rebanho, ou seja, os números ainda devem aumentar e consolidar o maior índice vacinal de todas as campanhas.