Ícone do site Café com Notícia

Em fórum estadual, Governo do Amapá apresenta plano de vacinação para municípios

Plano foi apresentado pelo superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia - Foto: Maksuel Martins/Secom

Durante o “Fórum Governo e Prefeituras juntos por um Estado forte”, iniciado na manhã de terça-feira, (12), o Governo do Estado do Amapá (GEA), apresentou aos prefeitos e secretários de saúde e de Vigilância em Saúde o Plano Estadual de Vacinação contra a covid-19.

O Amapá está pronto para receber as vacinas e o alinhamento é fundamental, pois a logística da vacinação inclui responsabilidades federais, estaduais e municipais.

“Hoje vamos tratar pautas coletivas, as pautas são muitas mas escolhemos as prioritárias: Plano Estadual de Vacinação. Já temos uma reserva de 360 mil doses de vacina, resultante de articulação com o governo do Estado de São Paulo e Butantan. A aquisição vai custar 20 milhões de reais e o governo já tem a verba, caso seja necessário”, declarou o governador Waldez.

O Amapá, assim como os outros estados brasileiros, depende do calendário do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, entretanto, como nem todos os protocolos estão definidos com clareza, o Estado articulou-se com o governo do Estado de São Paulo e tem esse “plano B”, como garantia de atendimento à população amapaense.

 

Plano Estadual

O Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 foi apresentado aos gestores municipais pelo superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia. Ele abordou temas como segurança, logística e armazenamento.

A apresentação também avaliou qual vacina se encaixa melhor na realidade amazônica, com muitas localidades ribeirinhas e de difícil acesso.

“A vacina do Butantan é a que a melhor se encaixa nas características do nosso Estado, pois nós já temos, atualmente, Estado e municípios, condições de armazenamento. A vacina da Pfizer, por exemplo, precisa de acondicionamento em uma temperatura de menos 70° Celsius, e temos essa possibilidade no laboratório central, entretanto, transporte e armazenamento seriam dificuldades extras. De todo modo, o fundamental é que os gestores municipais, anteriores e os que assumem agora, estejamos todos alinhados para a tarefa. A palavra de ordem é integração”, concluiu, Malafaia.

Há diversos pedidos de vacinas na Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) e os Estados aguardam a liberação e divulgação, por parte do Ministério da Saúde, do calendário que será adotado.

Sair da versão mobile