Em nota divulgada à imprensa no início da noite de hoje, 30, a Anvisa informa que os casos da variante Ômicron no Brasil são de duas pessoas que estiveram na África do Sul recentemente. A informação foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz após testagem do sequenciamento genético em laboratório do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O casal não havia sido vacinado com nenhum imunizante. Os dois são da cidade de São Paulo e encontram-se isolado. Atualmente, o governo federal não exige passaporte vacinal contra Covid-19 de viajantes estrangeiros para entrada no país, apenas uma comprovação do teste negativo de PCR e um atestado de saúde.
“Diante dos resultados positivos, o laboratório Albert Einstein adotou a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. O laboratório notificou a Anvisa sobre os resultados positivos dos testes e sobre o início dos procedimentos para sequenciamento genético no dia 29/11 e, na data de hoje, 30/11, informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron do Sars-Cov-2”, informa a nota da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A variante Ômicron, diferentemente da Delta, apresenta mais de 35 mutações. Enquanto os sintomas da Delta são pulsações cardíacas elevadas, baixos níveis de oxigênio e perda de olfato e paladar, a Ômicron causa fadiga, dores de cabeça e no corpo, além de dores na garganta e tosse.
No momento, a principal preocupação é que ela consiga contaminar mais facilmente pessoas que já tiveram a doença ou até mesmo que tomaram a vacina. “Ômicron apresenta a mesma deleção que tornou as variantes alfa e gama mais virulentas”, explicou Spilki, empresa responsável pela pesquisa a eficácia contra a nova variante dos anticorpos nos imunizantes disponíveis no mercado.