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Dia nacional do café: a bebida preferida do brasileiro que ficou mais cara

Hoje é dia nacional do Café, o queridinho dos brasileiros, mas que anda bem caro ultimamente. Desde 2021, os brasileiros estão vendo aumento no produto, que segundo especialistas é devido aos problemas de falta de chuvas e estiagem, que também prejudicaram o potencial produtivo da safra 22, e fatores financeiros e logísticos determinaram essa elevação.

Outro fator é a valorização do dólar que tornou bastante atrativa a venda externa levando os produtores a venderem mais produto ao exterior. Isso contribuiu para a diminuição da disponibilidade interna do produto e elevação dos preços.

Produto teve aumento de 60%

A estimativa de Safras & Mercado (consultoria líder do agronegócio brasileiro) é que a produção brasileira de café em 2022 fique em 61,1 milhões de sacas. Em 2021, o país colheu 59,65 milhões e no ano anterior 67,95 milhões de sacas.

O preço do café torrado e moído subiu cerca de 52% em 2021 e em 2022 chegou a 60 % em alguns estados, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). E para não ficar sem o cafezinho de todas as manhãs, os consumidores optam pelos produtos mais baratos e diminuíram o estoque, antes se comprava mais de um pacote, hoje somente o necessário.

Café entrou no Brasil pelo Amapá

O Café que chegou ao pais pelo Amapá. Isso foi lá por 1700, quando as primeiras mudas chegaram ao continente sul-americano, vindas do Jardim Botânico de Amsterdã. Foram cultivadas na Guiana Francesa e Suriname (antiga Guiana Holandesa).

O café chegou ao Brasil em 1727, entrando pelo Amapá (que naquela época ainda fazia parte estado do Pará) e foi cultivado na cidade de Belém, trazido pelo militar Francisco de Melo Palheta. Depois espalhou pelo país e se tornou a bebida preferida do brasileiro.

Produção & Exportações

Brasil é o pais que mais consome e produz o produto, também é o maior exportador. Em 2021, as exportações de café brasileiro chegaram a 122 países, sendo que os Estados Unidos foram os que mais receberam, ao importarem 7,7 milhões de sacas ao longo do ano, um volume 4,4% maior do que o ano de 2020. Os norte-americanos representam 19,3% de toda a compra de café do Brasil. Depois deles, vêm os alemães, que importam 16,2% do café nacional, o que dá 6,5 milhões de sacas.

Para produzir o café, o processo leva 24h, desde a chegada dos grãos até o empacotamento final. O café percorre várias etapas até chegar à xícara. Primeiro acontece a fermentação, que consiste em remover a camada de mucilagem que vem junto ao grão, e logo após eles vão para a secagem.

Depois de secos e ainda verdes, eles passam pela prova, em que profissionais analisam a qualidade dos grãos, e, só então, vão para a torra. Após serem torrados, vão para a moagem e, finalmente, para as prateleiras.

Café e encontros

Hoje se encontra diversas cafeterias espalhadas pela cidade, que funcionam o dia todo, pois o brasileiro não toma café só pela manhã, o costume de reunir com amigos ou colegas de trabalho geralmente acontece no fim da tarde, como é caso da empresária Silvia Monte, que sempre se reúne com amigas para conversarem saboreando uma boa xícara de café.

“O café das amigas, como chamamos é um momento de reunir e bater papo e todos amamos esse liquido delicioso, o melhor para mim é bem quentinho, com gostinho de memória”, ressalta.

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