Hoje é dia nacional do Café, o Brasil é o que mais consome e produz o produto, que chegou no pais pelo Amapá. Isso foi lá por 1700, quando as primeiras mudas chegaram ao continente sul-americano, vindas do Jardim Botânico de Amsterdã. Foram cultivadas na Guiana Francesa e Suriname (antiga Guiana Holandesa).
O café chegou ao Brasil em 1727, entrando pelo Amapá (que naquela época ainda fazia parte estado do Pará) e foi cultivado na cidade de Belém, trazido pelo militar Francisco de Melo Palheta. Depois espalhou pelo país e se tornou a bebida preferida do brasileiro.
Ano passado o consumo da bebida por aqui aumentou mais de 3%, o que equivale a 1,1 milhão de toneladas do produto, de acordo com levantamento feito em 2018, pelo Euromonitor International. O valor representa cerca de 16% do consumo global, o que fez com que o Brasil tomasse o lugar dos Estados Unidos, assumindo o posto de maior consumidor de café de todo o mundo.
O Brasil também é o maior produtor da iguaria. Só em 2018, o país exportou mais de 35 milhões de sacas. Para produzir o café, o processo leva 24h, desde a chegada dos grãos até o empacotamento final. O café percorre várias etapas até chegar à xícara. Primeiro acontece a fermentação, que consiste em remover a camada de mucilagem que vem junto ao grão, e logo após eles vão para a secagem.
Depois de secos e ainda verdes, eles passam pela prova, em que profissionais analisam a qualidade dos grãos, e, só então, vão para a torra. Após serem torrados, vão para a moagem e, finalmente, para as prateleiras.
Hoje se encontra diversas cafeterias espalhadas pela cidade, que funcionam o dia todo, pois o brasileiro não toma café só pela manhã, o costume de reunir com amigos ou colegas de trabalho geralmente acontece no fim da tarde, como é caso da empresária Silvia Monte, que esteve num encontro de amigas do tempo da escola e mataram a saudade saboreando um bom cafezinho.
“O café das amigas, como chamamos é um momento de reunir e bater papo e todos amamos esse liquido delicioso, o melhor para mim é bem quentinho, com gostinho de memória”, ressalta.