O projeto ‘Quilombos Urbanos’ apoiado pelo Instituto Clima e Sociedade e realizado pelo Instituto Mapinguari, trabalha com ações voltadas ao fortalecimento das comunidades remanescentes quilombolas das áreas periurbanas de Macapá, mais especificamente na área de proteção ambiental do rio Curiaú. As comunidades do Curiaú, Casa Grande e Curralinho, receberam oficinas de educomunicação.
Considerada um dos patrimônios naturais da humanidade, a Amazônia é a maior reserva natural e floresta tropical do planeta. O “Dia da Amazônia” é celebrado anualmente no dia 5 de setembro, como um momento de atenção e posicionamento à preservação da floresta.
Para a presidente do Instituto Mapinguari, Hannah Balieiro, a data representa resistência. “O dia da Amazônia deveria ser uma data para celebrar o nosso território e nossa cultura, mas no cenário político atual, a população da Amazônia se posiciona diante de tantos retrocessos ambientais e que mantém a região como colônia do restante do país. A região é rica e muito produz, mas não obtém retorno em qualidade de vida pra sua população. Então neste dia simbólico, nos juntamos a diversas outras instituições da região para valorizar nossa diversidade natural e cultural, mas também nos posicionarmos em defesa da nossa casa“, explica Hannah.
O projeto quer promover, neste dia, o processo de valorização da agricultura familiar e local, oferecendo encomendas da cestas da horta da comunidade de Curralinho e do Pomar da comunidade de Casa Grande, a partir das 15h na praça Floriano Peixoto. No local também haverá intervenções artísticas de videomaping e Grafitti.