Ícone do site Café com Notícia

Depressão e transtornos de ansiedade podem ser tratados com Aromaterapia

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão será a doença com mais impacto na sociedade até 2020. Existem mais de 300 milhões que sofrem do transtorno em todo o mundo. No Brasil são aproximadamente 12 milhões de indivíduos, 6% da população, considerado o maior índice da América Latina. Outras doenças psicossomáticas, como ansiedade e síndrome do pânico também atingem um número cada vez maior de pessoas, chegando a 18 milhões no país. 

Além da dificuldade em identificar às causas dessas doenças, quase todas estão associadas a questões de ordem emocional e alterações neuroquímicas, existe ainda a barreira do preconceito, o que impede muita gente de pedir ajuda ou iniciar o tratamento adequado. 

Essas doenças têm cura e muitas alternativas de tratamento. Uma delas, nós exploramos no bate papo do Café com Notícia com o pós-doutor em fármacos, José Carlos Tavares (membro titular da Academia Nacional de Farmácia), sobre a aromaterapia e a aplicação terapêutica de óleos essenciais no tratamento da depressão, transtorno de ansiedade, stress, dores e outras doenças associadas. 

PHD José Carlos Tavares em entrevista no Café

Tavares destaca que aromaterapia vem sendo estudada desde a década de 30 e que atualmente está muito difundida na Europa e Estados Unidos. “São muitas pesquisas na área e lá nos EUA vem apresentando resultados fantásticos também em crianças com autismo. Ajudando no desenvolvimento em diferentes aspectos”, pontuou. 

O ex-reitor da Universidade Federal do Amapá relembrou que estuda o poder de óleos essenciais das plantas há muito tempo e comemora o fato do método estar sendo difundindo no Amapá. Assegura que o tratamento é muito mais eficaz, tanto quanto ou melhor que os resultados apresentados com os remédios sintéticos. 

“Inclusive, no momento estou escrevendo um livro sobre aromaterapia e os efeitos da utilização terapêutica. O óleo de copaíba, por exemplo, tem grande potencial no tratamento da depressão. Fizemos uma dissertação de mestrado na UNIFAP, sob minha orientação, e comprovamos esse potencial. As plantas da Amazônia são riquíssimas, mas ainda precisamos avançar”, finalizou Tavares.

Sair da versão mobile