O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), afirmou nesta sexta-feira (22), em café da manhã com jornalistas na residência oficial, que a reforma da Previdência é uma necessidade para o país. Davi acredita que, se o texto for aprovado pela Câmara dos Deputados até abril, os senadores devem votar a proposta antes do recesso parlamentar em julho.
“Eu acho que aprova até junho. Acredito que a Câmara pode entregar até o final de abril pelos prazos que são obrigatórios em relação à comissão especial, à votação do Plenário. Se a Câmara entregar no final de abril, eu acho que a gente entra o recesso com essa reforma aprovada”, disse.
De acordo com Davi Alcolumbre, existe uma disposição no Senado a favor de votar a reforma da Previdência.
“Existe o sentimento de que senadores e deputados querem votar a reforma por conta do momento que nós estamos vivendo, mas o governo tem que se articular politicamente, buscar as lideranças, os partidos e parlamentares para garantir o voto mínimo necessário”, explicou.
Por se tratar de uma mudança na Constituição, o texto precisa ter o apoio de pelo menos 308 deputados federais em dois turnos de votação e 49 senadores também em dois turnos.
Davi explicou que para aprovar a proposta, o governo precisar ter diálogo com todos os partidos.
“Tem que conversar com os partidos, com os deputados, com os senadores, com os líderes, porque houve uma mudança no modelo de administração que se arrastava ao longo dos últimos anos. Os parlamentares precisam sentir confiança para apoiar um texto que lhe dê tranquilidade de ajudar o Brasil”, enfatizou.
Alcolumbre ressaltou ainda que, neste primeiro momento, há uma resistência de senadores em relação ao Benefício de Prestação Continuada.
“Em relação à redução de 65 para 60, só que com a diminuição de um salário mínimo para R$ 400. Pedi para a consultoria do Senado para fazer um estudo em relação a qual o valor que esse recurso significa de economia para o Estado, em função de que lá na frente também estará se ampliando de 65 para 70 para que a pessoa possa receber mais cinco anos um salário mínimo.
Informações:
Raphaela Carrera – assessoria da Presidência do Senado