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Tendência

Conheça os artistas que relatam sua vivência diária nas periferias de Macapá

A produção musical que surge nas periferias agora ganha o mundo através das plataformas de streaming.

O movimento cultural Hip Hop surgiu nas periferias norte-americanas, com músicas produzidas a partir dos relatos dos próprios moradores em suas vivências. Aos poucos o som foi se espalhando pelo mundo e ganhando novos adeptos para o movimento.

O ano de 2021 está sendo bastante produtivo para a música independente do estado. O Amapá segue estimulado pela cultura digital, somada a milhares de reproduções nas plataformas de Streaming. Com forte influência das ruas, uma nova geração de artistas que cantam as periferias, movimenta a cena musical na capital amapaense.  

Juann Lacerda, 32 anos, conhecido como ‘Mc Garotinho’, é um dos novos artistas do rap amapaense. Aos quatro anos de carreira, desde que começou a cantar em eventos realizados na periferia do bairro do Araxá, ele lança o seu primeiro EP, intitulado ‘Rap e o protesto’ com 7 faixas autorais. No trabalho, ele relata “o descaso do poder público, a desigualdade social, corrupção e o abuso de autoridade”.

A música ‘Isso aqui é periferia’, interpretada por Amiraldo Moraes, ‘Dom Mafú’, Alan Brown e com participação do Mc Garotinho, aborda a violência e a guerra entre as facções que assombram a cidade de Macapá.

Diretamente do Bairro do Araxá, a ‘Família Gueto da Orla’ (FGO), composta por ‘Mc Kadu’, ‘Dogão’ e DJ Punk, formou-se em 2017, e lança o seu segundo álbum chamado ‘Alusão a ilusão’, com cinco músicas inéditas que mostram um pouco do dia a dia de uma das comunidades mais violenta da cidade.

Dom Mafú é um dos grandes nomes do rap amapaense – Foto: Acervo Pessoal/Dom Mafú (reprodução)

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Fábio Maciel

Amazônia - Amapá - Brasil • Jornalista e repórter de esporte do portal Café com Notícia. Amante de história, filmes, séries e um bom apreciador de cevada.

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