‘Até as 14h deste domingo (19), 45% dos eleitores haviam votado, informou Câmara Nacional Eleitoral, no segundo turno da eleição presidencial na Argentina. O governista Sergio Massa e o libertário Javier Milei disputam o comando da Casa Rosada nos próximos quatro anos.
No mesmo período, no primeiro turno eleitoral, em 22 de outubro, 44,4% haviam votado. Ao todo, 77,6% dos eleitores compareceram para votar no primeiro turno. Segundo o Observatório Político Eleitoral do Governo da Argentina, mais de 35 milhões de pessoas estão aptas a votar.
E os eleitores vão ter que escolher aquele que consideram melhor diante de uma realidade de crise, com falta de dólar no país, inflação de três dígitos e pobreza e desemprego crescentes.’
CNN BRASIL
Como as eleições Argentinas afetam o Brasil?
A Argentina tem uma eleição presidencial crucial para a história do país. O segundo turno estará marcado por duas propostas bem diferentes, Milei e Massa. Quais serão as consequências para o Brasil?
Na campanha eleitoral do segundo turno, Javier Milei, candidato pelo partido Libertad avanza, mostrou-se adepto de ideias ultraliberais cuja pretensão é dolarizar a economia argentina, e acabar com o Banco Central. Na frente internacional, pronunciou-se em favor de uma aliança especial com os EUA e os países ocidentais. Com relação ao presidente brasileiro, acusou-o de comunista e negou qualquer encontro diplomático, aproximando-se de políticos como Jair Bolsonaro.
Do outro lado, Sergio Massa, representando pelo Unión por la Pátria, personifica as políticas de combate à inflação e tentativa de alcançar a estabilidade econômica. O candidato defende que a Argentina seja um dos países emergentes e que tenha relações internacionais com todos os países. Em relação ao Brasil, ele vem fazendo aceno positivo ao governo de Lula da Silva.
Artigo por: Danilo Sorato, professor de História e Relações Internacionais. Colunista do Portal Café com Notícias.