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Com alto índice de abstenções, o ENEM 2021 no Amapá divide opiniões entre docentes e alunos

Com o 5° maior índice de abstenção do Brasil, o prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, teve abstenção de 28,9% dos 19 mil inscritos no Amapá. As fortes chuvas que atingiram a mobilidade urbana na região metropolitana do estado foram um dos principais fatores.


“O Governo do Estado ofereceu alguns aulões no estacionamento do shopping Garden, e foi uma forma de motivar os alunos e foi muito importante para não desistirmos, então foi fundamental”, diz o estudante Thiago Silva, estudante do ensino médio e menor aprendiz do programa Café com Notícia, transmitido pela Diário FM 90.9.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o percentual de faltantes foi ainda maior no 2° dia de provas, referente às disciplinas matemática e ciências da natureza (física, química e biologia), contabilizando a abstenção de 34,5% de candidatos.


Dentre as polêmicas envolvendo a edição 2021 da prova, as possíveis interferências do governo federal no Inep,, que organiza e é responsável pela realização do ENEM, causou preocupação em professores e alunos.
“Já tinha sido reduzida em termos de inscrição por conta da pandemia, e vários alunos desistiram, especialmente de escola pública. Alguns alunos sem acesso a aulas, internet, eletrônicos. A coisa que mais escuto dos alunos é que o celular ‘deu pau’”, explica Thiago Souza, professor de Física e fundador do Curso Lógico de Pré Vestibular em Macapá.

Previsto em edital, estudantes que solicitaram a isenção de taxa e não compareceram à prova perdem a gratuidade da inscrição no exame; exceto se apresentarem argumentos como doenças infectocontagiosas como a COVID-19. O calendário de reaplicação de provas ainda será divulgado pelo Inep.

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