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Amapá: Novo decreto suspende eventos e feriado no período do carnaval

Também como medida de prevenção, está proibido o consumo de bebida alcoólica em vias públicas nos dias 6, 7, 13, 14, 20 e 21 de fevereiro de 2021. Foto: Márcio Pinheiro

Eventos carnavalescos, esportivos e festas estão proibidos em todo o estado do Amapá. As medidas constam no decreto assinado nesta segunda-feira, 1º, pelo governador Waldez Góes, que veta ainda o consumo de bebida alcoólica nos fins de semana de fevereiro e suspende o ponto facultativo do carnaval. As medidas são necessárias por conta dos riscos de infecção e expansão do novo coronavírus.

A determinação é válida tanto para eventos promovidos pela iniciativa pública ou privada, em ambientes abertos ou fechados. Para evitar que mais pessoas sejam infectadas, os comitês técnico-científicos e médicos recomendam a suspensão de eventos, evitando as aglomerações comuns ao período carnavalesco, que aumentam o risco de contágio. Também como medida de prevenção, está proibido o consumo de bebida alcoólica em vias públicas nos dias 6, 7, 13, 14, 20 e 21 de fevereiro de 2021.

“São medidas necessárias, principalmente após o alerta de uma possível nova variante do coronavírus aqui no Amapá. Precisamos manter os cuidados e adotar essas medidas mais restritivas”explicou o governador.  

Além disso, na segunda, terça e quarta-feira de carnaval, que eram ponto facultativo, este ano não serão, e os órgãos públicos funcionarão normalmente. Uma forma de evitar aglomerações nas ruas e transportes públicos. Portanto, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro, não será facultado, conforme o decreto que veda a concessão.

O decreto prevê ainda que novas restrições com a finalidade de reduzir os riscos de transmissão do novo coronavírus podem ser incluídas posteriormente.

Todas as medidas adotadas visam a prevenção devido a possível presença da nova variante do vírus que circula no Amazonas. O estado está em alerta desde a transferência de três pacientes de Manaus (AM), por meio de UTI aérea particular, para um hospital da rede privada de Macapá, sem a notificação necessária, estabelecida pelo Ministério de Saúde. O Governo do Amapá adotou medidas para rastrear e monitorar os casos e a responsabilização do hospital.

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