Governo promove reunião para expandir matriz energética do Amapá
Governo do Estado coordena encontro em parceria com o Senai e com a presença de investidores estrangeiros sobre potencial de geração do Amapá
Fontes limpas e renováveis de energia.
As características geográficas, como vastos rios e alta incidência solar, permitem que o estado se posicione como uma potência da energia limpa.
Tradicionalmente, o estado já utiliza as hidrelétricas, que são consideradas fontes de energia limpa. Agora, o objetivo é expandir o uso de outras fontes renováveis, que utilizam-se de recursos não esgotáveis. São alternativas que não geram grandes impactos ambientais, reforçando o compromisso do estado em aliar o desenvolvimento econômico mantendo as florestas de pé.
Com aproximadamente 96% de preservação florestal, o Amapá possui um território cortado por vastos rios e com incidência solar durante cerca de 50% do ano. Esse é um cenário ideal para a expansão da matriz energética do estado, a partir de fontes de energia limpa, como a solar, a eólica e a biomassa, que utilizam, respectivamente, a luz do sol, a força dos ventos e a matéria orgânica para produzir eletricidade.
Incentivos do Estado para energia solar.
No encontro, o Governo do Estado reforçou o incentivo para o crescimento de fontes de energia limpa, por meio de programas como o Amapá Solar, que financia a instalação de placas fotovoltaicas.
Como resultado, essa alternativa vem crescendo em solo amapaense: nos últimos 14 meses, 2.500 unidades de placas fotovoltaicas foram implantadas no estado, que conta com mais de 60 empresas para realizar este tipo de serviço.
Reunião com Sesi e investidores estrangeiros
Para o secretário de Relações Internacionais, Lucas Abrahao, o cenário internacional também favorece que o Amapá amplie a produção de energia limpa.
O gestor acrescentou que, a partir dessas fontes, é possível produzir o hidrogênio verde, que é o hidrogênio de baixo carbono e 100% sustentável por não emitir gases poluentes durante seu processo de produção. O hidrogênio verde pode ser utilizado como combustível.
“O Amapá apresenta novas matrizes energéticas, a partir das energias eólica, biomassa, solar e do hidrogênio verde. A Europa já definiu que vai parar de queimar combustível fóssil e isso abre uma oportunidade para que o Amapá seja um fornecedor de energia limpa”, declarou o gestor.
Para o diretor regional do Sesi/Senai, Sérgio Moreira, o encontro busca promover o Amapá na ótica da biodiversidade e da sustentabilidade.
“Queremos buscar recursos externos. Assim, temos a participação de empresários da Inglaterra, Espanha e de outros países. Se nós conseguirmos posicionar o Amapá como potência de energia limpa, teremos uma dinâmica econômica forte e sustentável”, disse Moreira.
O seminário também contou com as participações do senador Randolfe Rodrigues e do presidente do conselho deliberativo do Sebrae/AP, Josiel Alcolumbre.
Conteúdo fornecido por: GEA