IBGE divulga estudo que analisa desigualdade social no Amapá.
com dados sobre mercado de trabalho e distribuição de rendimento, condições de moradia e patrimônio, educação, violência, representação política e ambiente político dos municípios.
Em entrevista ao programa, nesta segunda (14), o técnico em informações geográficas e estatísticas do IBGE, Joel Lima, falou a respeito desta pauta.
De acordo com o estudo Desigualdades por Cor ou Raça (2º Edição), eram 869 mil pessoas no Amapá, sendo 15% brancas e 84,5% pretas ou pardas.
Sobre o mercado de trabalho, o levantamento informou 322 mil pessoas de 14 anos ou mais em ocupações informais e formais no Amapá. Deste total, 52 mil eram pessoas brancas, 26 mil pretas e 242 mil pardas.
Ainda neste indicador, o rendimento médio habitual do trabalho no Amapá foi de R$ 2.416 para pessoas brancas, R$ 2.289 para pessoas pretas e R$ 1.831 para pessoas pardas.
Além disso, no âmbito da região Norte, a pesquisa mostrou que somente 5,4% de pessoas pretas ocupam cargos de gerenciais nas empresas em que trabalham. Já as pessoas brancas e pardas ocupam, respectivamente, 33,2% e 61% dos cargos gerenciais na região Norte.
Em relação ao número de docentes em exercício em escolas públicas e privadas do Amapá, 459 são pessoas consideradas brancas, 130 pretas, 646 pardas, 13 amarelas e 5 indígenas.
Acesso a índigenas
Em relação à 1ª edição (2019), ampliou-se a desagregação populacional para brancos, pretos e pardos (pesquisas domiciliares), e incluiu-se amarelos e indígenas, quando utilizados registros administrativos.
Há diferenças na captação da identificação étnico-racial entre pesquisas (declaração pelo informante) e registros administrativos. Nestes, as informações são fornecidas por terceiros (hospitais, secretarias de segurança pública, escolas e partidos políticos).
Conteúdo fornecido pelo IBGE.