Projeto de medicina indígena mobiliza apoio para a Casai
Alimentos e produtos de higiene básica estão entre as necessidades da casa de acolhimento.
Depois de permanecer fechada para reforma por 8 meses, a Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), foi reinaugurada na última segunda-feira (7), agora com a capacidade para 100 atendimentos diários com oferta de consultas, acompanhamento médico, ambulatório serviço social, entre outros.
Localizada na Zona Oeste da capital, no bairro alvorada, a Casai funcionou de forma provisória em um espaço da igreja católica, na Rodovia JK. A casa atende indígenas que precisam se deslocar repentinamente para Macapá em busca de tratamento ou acompanhando pessoas adoecidas.
Segundo o médio indígena Alceu Karipuna, fundador do projeto de medicina indígena Projeto Akari, as doenças que mais têm acometido a população indígena dentro das aldeias são as síndromes gripais, doenças respiratórias e manifestações do adoecimento mental. “Essa pandemia tem mexido com todos, e não é diferente nas comunidades e estão todos mundo sofridos dentro da comunidade”.
Apenas da proatividade dos colaboradores, a Casai ainda enfrenta problemas estruturais que dificultam o trabalho. Dentre as principais demandas estão roupas, alimentos, produtos de higiene pessoal e alimentos. “Os acompanhantes também têm necessidade de acolhida”, explicou o médico.
Para colaborar com a campanha de arrecadação, o Projeto Akari está recebendo doações, dispondo-se a fazer retirada dos produtos em qualquer região de Macapá. Além do pix, transferência bancária e compra de produtos exclusivos do Projeto Akari, disponíveis via Instagram @projetoakari. A iniciativa do projeto é sem fins lucrativos e conta com uma equipe integralmente formada de profissionais voluntários.