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Projeto ‘Era uma vez’: MP-AP e Tjap inauguram polos de leitura na comunidade do Ambrósio, em Santana

O projeto consiste na organização de espaços físicos, para atender crianças na faixa etária de 4 a 12 anos, com objetivo de auxiliar esse público infantil no processo de leitura e escrita.

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) da Promotoria de Justiça de Santana, deu início ao  projeto ‘Era uma vez…’ inaugurando no sábado (14), cinco polos de leitura na comunidade do Ambrósio, em Santana.

O projeto consiste na organização de espaços físicos, para atender crianças na faixa etária de 4 a 12 anos, com objetivo de auxiliar esse público infantil no processo de leitura e escrita, compartilhar princípios da Justiça Restaurativa e ofertar círculos de diálogos para todos os envolvidos no projeto.

O projeto busca incentivar a leitura e ensinar práticas de diálogo – Foto: Ana Girlene

Alguns polos de leitura funcionarão em residências dos próprios moradores da área, nos turnos da manhã, tarde e noite, conforme disponibilidade dos monitores e facilitadores voluntários. Os locais receberam materiais lúdicos, como livros, revistas, lápis, pincéis, massa de modelar e papéis. Além disso, os pais poderão emprestar os livros, se assim desejarem, para estimular a leitura em família. 

O projeto é desenvolvido em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), e tem apoio da Assembleia Legislativa do Amapá, Prefeitura de Santana, Secretaria Extraordinária de Juventude de Macapá, Coordenadoria de Políticas para a Juventude de Santana, DEV Mineração, Federação do Comércio do Amapá – Fecomércio/AP, Associação Comunitária da Área Portuária (ACAP), empresa Sambazom,  Amcel e Copermix.

Uma das coordenadoras da iniciativa, promotora de Justiça Silvia Canela, coordenadora do NMCPR, disse que mais de dois mil livros já foram arrecadados, por meio de doações, e que a inauguração dos polos representa um momento de grande emoção. 

“O projeto é resultado da experiência da Cooperação entre várias instituições e pessoas que sonham construir um mundo melhor. O projeto foi construído como uma colcha de retalhos onde cada pedacinho é fundamental e de igual importância. Ver os próprios moradores disponibilizando suas casas é realmente muito animador. Devemos nos conscientizar do quanto somos importantes uns para os outros. A pandemia nos mostra o quanto nosso planeta depende do cuidado mútuo e da solidariedade. Todos os seres humanos são importantes e, se conseguimos mudar a vida de uma pessoa, podemos mudar a vida de muitos que estão a sua volta”, disse. 

A titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Santana, juíza Carline Nunes, também não escondeu a emoção ao relembrar toda a trajetória do projeto. “O que nos une aqui é o sonho. Todos os parceiros que aceitaram o nosso convite também acreditam nesse nosso sonho: de um país melhor e de um futuro mais digno para as nossas crianças”, disse. 

“Eu também me emociono, porque a maior descoberta da minha vida foi aos cinco anos de idade, quando eu aprendi a ler. O que temos aqui é o exemplo da dedicação da promotora Silvia Canela, que trabalha com muito amor nessa causa, parabéns!”, manifestou a procuradora Judith Teles, representando a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei.

Estavam presentes, ainda, o procurador de Justiça Márcio Alves; as promotoras Samille Alcolumbre e Socorro Pelaes; a vice-prefeita de Santana, Isabel Nogueira; o vice-presidente da ACAP, Wanderley Pinheiro; o deputado estadual Jory Oeiras; Raquel Diniz, representando a DEV Mineradora; Heloise Melem, representante da Amcel; professor Luzival Nonato, diretor da Escola Navegantes, local onde foi realizado o evento.

Fonte
MP - AP
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