Em outubro, quase 50% dos trabalhadores amapaenses atuavam na informalidade

O IBGE divulgou nesta quarta-feira (02) a edição de outubro da PNAD Covid-19, a pesquisa que avalia diversos aspectos da pandemia no Brasil e em cada estado.

A pesquisa mostra que a força de trabalho passou de 339 mil em setembro para 342 mil em outubro, um leve crescimento de 0,9%. O número de trabalhadores informais foi de 135 mil pessoas em outubro, equivalente a 48,3% do total de ocupados.

A população desocupada chegou a 63 mil pessoas em outubro. É o recorde da série, com um aumento de 7,0% frente a setembro e de 18,1% desde o início da pesquisa (maio). Já a taxa de desocupação passou de 17,4% para 18,5%, a maior da série.

O Amapá apresentou a maior proporção (9,2%) de pessoas ocupadas afastadas do trabalho que tinham devido ao distanciamento social: entre os 34 mil trabalhadores afastados do trabalho que tinham na semana de referência, oito mil (ou 23,8%) estavam sem a remuneração do trabalho.

Ajuda
Em relação ao programa Auxílio Emergencial, o Amapá continua liderando o ranking das regiões com os maiores percentuais de domicílios que recebem a ajuda.

Os cinco estados com os maiores percentuais foram Amapá (68,6%); Pará (62,2%); Maranhão (61,4%), Alagoas (60,3%) e Acre (59,6%).

Testagem
Até outubro, 127 mil pessoas (14,8% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus no Amapá. Entre essas pessoas, 6,3% (ou 54 mil) testaram positivo em outubro.

Doenças crônicas
Em outubro, havia 117 mil pessoas com alguma das doenças crônicas pesquisadas, o que correspondia a 13,7% da população, sendo a hipertensão a mais frequente: 7,4%. As demais prevalências foram: asma ou bronquite ou enfisema (4,3%); diabetes (2,7%); doenças do coração (1,1%); depressão (0,5%) e câncer (0,3%). O percentual de pessoas com alguma das doenças crônicas que testou positivo foi de 8,7%.