Uma operação da Polícia Civil realizada na quinta-feira, (6), de forma ilegal, deixou 25 pessoas mortas na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. A ação aconteceu mesmo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspende a realização de operações policiais durante à pandemia pelo novo coronavírus.
A Secretaria de Polícia Civil negou irregularidades na ação. Ministério público vai investigar denúncias de abuso policial.
Nesta sexta-feira, (7), o escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), solicitou investigação independente seguindo padrões internacionais, para apurar o caso. Operação é apontada como a segunda maior chacina da história do estado do Rio.
Entre os feridos, duas pessoas atingidas eram passageiros do metrô do estado. De acordo com contagem do Instituto Fogo Cruzado, pelo menos 29 pessoas foram atingidas no decorrer de sete horas da Operação Exceptis, incluindo três policiais civis e duas vítimas de bala perdida.
Nas redes sociais, moradores relatam momentos de pânico e insegurança. Nas imagens é possível ver pessoas limpando o sangue das vítimas da calçada.
Durante toda a manhã de hoje, (7), familiares das vítimas mortas compareceram ao Instituto Médico Legal para realizar a identificação dos corpos.