Manobras radicais, adrenalina, gingado e até acrobacias. Quem visitou o 1º Festival de Esportes Urbanos do Amapá, neste domingo, 20, em frente ao Mercado Central, conheceu um pouco de modalidades que foram parar nas Olimpíadas, como é o caso do skate e agora em Paris, do Breaking.
Promovido pelo Governo do Estado, o evento preencheu a tarde de domingo com cinco esportes – breaking, skate, capoeira, stand-up paddle e BMX – que desafiam o sedentarismo e atraem cada vez mais público, para praticar ou para torcer.
“Nosso foco é fomentar o esporte, seja ele qual for, do tradicional ao não convencional. Queremos mostrar que em todo lugar é possível praticá-los e por isso a ideia de trazer o evento para a frente do Mercado Central. Quem sabe não plantamos a semente da prática esportiva em quem passar pelo festival”, incentiva o secretário do Desporto e Lazer, Rudiney Cunha.
A Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), organizadora do festival, levou toda a estrutura, com pistas e obstáculos para as manobras de skate e BMX, espaços para as batalhas de breaking, capoeira, além de tenda para a exposição de materiais de stand up paddle.
Dentro do Festival de Esportes Urbanos também aconteceu a última etapa do Campeonato Amapaense de Skate, uma oportunidade de democratizar ainda mais a modalidade entre os amapaenses.
“Isso aqui [o Campeonato de Skate] é uma conquista. É um privilégio poder praticar o nosso esporte em frente a Fortaleza de São José. O skate é um esporte como qualquer outro, que exige dedicação extrema, então merecemos ser valorizados”, ressaltou o presidente da Associação Skate do Amapá, Geovane Pontes, de 38 anos.
O projeto “Capoeira Arte que Encantou o Mundo”, desenvolvido com moradores do bairro Novo Buritizal, participou do festival levando toda a ginga da dança e fazendo demonstrações de vários passos.
“É um belo evento realizado pela Sedel e Governo do Estado. É uma oportunidade importante para a capoeira e as outras modalidades serem vistas na sociedade”, disse o responsável pelo projeto, Alan Souza da Costa, mais conhecido como Meia-Noite.
A turma do BMX fez uma apresentação especial durante o evento.
“É muito bom ver o nosso esporte sendo valorizado. O BMX e o skate são ferramentas que tiram os praticantes das drogas e da vulnerabilidade social. Eu sou do município de Santana e vim de lá só para acompanhar o festival”, disse o atleta de BMX, Eduardo Santana.
Do mais experiente ao curioso, o público que acompanhou as demonstrações das cinco modalidades, aprovou o incentivo a novos esportes, especialmente, aqueles que podem ser praticados em áreas urbanas.
“Modalidades como o slackline e o parkour, que não entraram nessa edição do festival, estão previstas em outros projetos da Sedel. O calendário de eventos esportivos de 2022 não para e vem mais novidades”, garantiu o secretário.
