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Atlética de Ciências Sociais e Sociologia promove roda de conversa sobre a criminalização da LGBTfobia

Com o tema “Criminalização da LGBTfobia e o Brasil de hoje”, a Atlética de Ciências Sociais e sociologia da Universidade Federal do Amapá (Unifap) promoverá nesta sexta-feira, 17, às 17h30, uma roda de conversa sobre a criminalização da LGBTfobia. O evento será Centro de Vivência da instituição.

A homofobia e a transfobia ainda não estão listados na legislação penal brasileira, ao contrário de outros tipos de preconceito, como aqueles por cor, raça, religião e procedência nacional. Em 2017, 445 LGBTs foram mortos no Brasil. Esse número é 30% maior que em 2016, mesmo assim, a LGBTfobia ainda não é crime.

Participarão da roda de conversa: Prof. Dr Alexandre Pereira; Dra Lana Diniz(Advogada);Renan Almeida(historiador);Suzane D’blue(membro do FONATRANS). Para Valdinei Castro, um dos organizadores do debate existe omissão no Congresso para não criminalizar.

“Nós precisamos que Homofobia seja criminalizada por dois motivos: 1° pela punição, porque só assim as pessoas teriam um pouco mais de consciência de que elas não podem agredir os outras pessoas quando existe uma lei que vai punir se ela discriminar e 2° é para sabermos quantas pessoas sofrem por LGBTfobia e, a partir daí mostraríamos para população que aparentemente não estão interessadas que existimos independente do que ela acha. O congresso está omisso. O Estado tem o dever de olhar para a população LGBT e cuidar de todos nós e fazer com que a gente permaneça vivo, que tenhamos um emprego digno e possamos andar na rua, não apanhar, não sermos chacotas e nem sermos assassinados. Esse é o mínimo”, explica Castro.

Serviço
Roda de conversa sobre a criminalização da LGBTfobia
Horário: 17h30
Local: Centro de vivência(CV) UNIFAP
Data: 17/05

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